A Revista Mean Machine SEGA Não Gostou de Fatal Fury Special de Game Gear, o Problema É que Eles Não Jogaram o Game!

"Imagine que você é um multimilionário que de um dia para o outro perde toda a sua fortuna e, acostumado com uma vida de luxúria, agora não tem dinheiro para comprar sequer um sanduíche. Bem, Fatal Fury Special para Game Gear é mais ou menos isso."*

Foi com essa analogia porca que a revista Mean Machines SEGA edição número 30 demonstrou total descaso para com um dos melhores representantes do gênero luta nos 8-bit.

Não satisfeito em desperdiçar uma coluna inteira do texto enchendo linguiça, um dos dois autores da análise vai além na sandice:

"A jogabilidade é tão imprevisível que eu o aconselharia a jogar com os pés."

Fica evidente que os profissionais não tinham sequer colocado as mãos no porte de Fatal Fury Special para Game Gear, já que além de preencherem espaço de texto com lorotas, fugindo da análise em si, todas as críticas são claramente desconexas da realidade e quando eles fingem falar do jogo, o fazem a partir de características genéricas, vejam um exemplo:

"...uma variedade de socos e chutes são efetuados com os botões 1 e 2 (...) cada lutador possui uma seleção de movimentos especiais como bolas de fogo e etc."

É mesmo?!? Não me diga!

E para piorar, ainda encerram com chave de ouro:

"Não, desculpe, nós realmente não podemos recomendar isso. Mortal Kombat II é mil vezes melhor."

Não recomendam o melhor jogo de luta da plataforma e um dos melhores vistos em um console 8-bit de modo geral?!?

É claro que gosto não se discute, mas se eu fosse um jovem britânico dono de Game Gear que, à procura de um bom jogo de luta para o portátil, tivesse sido influenciado por essa análise a escolher MKII em vez de FFS, hoje em dia teria um boneco vodu de cada autor do texto e uma coleção de agulhas dos mais variados tamanhos e espessuras.

De todo modo, fica o registro histórico. E vale para sabermos que não eram apenas as revistas brasileiras que davam uns "bola fora" de vez em quando.

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*Não é uma tradução literal do texto original, mas sim uma síntese da analogia nele contida.